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Serviço de transporte público é reforçado no Rio de Janeiro

Quatro linhas de ônibus voltam a circular na capital fluminense. São elas a 605, entre Vila Isabel e Praça Saens Peña, na Zona Norte; 157, que faz o trajeto Gávea-Castelo; 865 (Pau da Fome x Taquara); e 893, entre Jardim Palmares e Campo Grande.

Trinta e cinco outros coletivos já haviam retornado. A retomada das linhas foi realizada após acordo judicial entre a Prefeitura do Rio, os consórcios de ônibus e o Ministério Público do Estado que prevê pagamento de subsídio por quilômetro rodado das linhas de ônibus. O pagamento não é feito caso o mínimo de 80% da meta diária de quilometragem não seja atingido.

Em relação ao serviço de trens, mais cinco viagens expressas foram incluídas na grade operacional da SuperVia no ramal Santa Cruz. Ao todo serão oito viagens entre às 4h10 e 6h25 com destino à Central. Também devem sair oito trens expressos da estação Central com direção à Santa Cruz entre às 18h37 e às 20h57. As viagens expressas do ramal foram suspensas durante a pandemia de Covid-19.

A última etapa de retomada das viagens expressas está prevista para o dia 1º de agosto. Segundo a SuperVia, a expectativa é de colocar mais de 50 trens expressos durante toda a grade operacional do ramal Santa Cruz. No entanto, a medida está condicionada às questões de segurança pública.
A promessa da concessionária também se estende para o ramal Deodoro que passa a ter mais uma viagem do tipo parador com destino à Central entre às 5h29 e às 7h18 e mais cinco da Central do Brasil à Deodoro entre às 17h14 e 18h34.

A SuperVia ainda vai decidir com a Agetransp a retomada da operação pré-pandemia na extensão Vila Inhomirim que atualmente possui apenas sete viagens nos dois sentidos entre Saracuruna e a Vila Inhomirim. Antes da pandemia, o número variava entre 16 e 17 trens nos dois sentidos ao longo do dia.
Em meio às mudanças nas grades operacionais da concessionária, a última semana de julho promete ser decisiva no funcionamento do sistema de transporte nos próximos meses. Isso porque a SuperVia anunciou que não tem estrutura financeira para o mês de agosto e que depende de novos repasses do Governo do Estado por meio de um aditivo no contrato de concessão.

O termo ainda está sendo discutido pelas secretarias estaduais para verificar se há disponibilidade orçamentária para ressarcir emergencialmente a SuperVia após perda de receita nos anos de 2020 e 2021, em virtude da pandemia de Covid-19. Mais de R$ 250 milhões devem ser pagos pelo Governo à concessionária.