O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), departamento da Coordenadoria Executiva em Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde de Belford Roxo (Ceve/Semus) promoveu na quarta-feira (27-09), no Teatro da Cidade, um evento pela prevenção à gripe aviária voltada aos profissionais da educação. A atividade foi coordenada pelo Cievs e dirigida a gestores e profissionais das equipes pedagógicas da rede municipal de educação. Em parceria com o Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado, o encontro reuniu mais de 90 diretores e coordenadores pedagógicos com o objetivo esclarecer sobre a doença (Influenza Aviária – IA) e orientar sobre as formas de prevenção.
Palestraram no evento as coordenadoras do Cievs, Kátia Cilene Ferreira da Silva e Cláudia Teixeira Cunha, e a representante do Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado, a médica veterinária Lilia Aparecida Marques. Foram repassadas informações sobre a doença para maior divulgação pela comunidade escolar principalmente para conter a contaminação. “Não há motivo para alarde. Apenas que devemos evitar o contato com aves mortas, ou com suspeita da doença, como forma de prevenção mesmo”, comentou Kátia Cilene. Foram distribuídos panfletos informativos para serem repassados aos professores e estudantes da rede municipal. “Belford Roxo está de parabéns por ser o primeiro a estabelecer essa parceria importante para o monitoramento, controle e prevenção dessa doença”, declarou Lilia Marques.
A Ceve/Semus mantém um grupo de trabalho com representantes das áreas de saúde e educação do município para notificação e monitoramento de casos. Outras iniciativas vêm sendo promovidas pela Semus como as ações voltadas para a prevenção e capacitação dos servidores da limpeza urbana, responsáveis pelo recolhimento de restos de aves mortas pela cidade. “A recomendação é não tocar em aves mortas ou com sinais da doença. O melhor é chamar os agentes da Prefeitura para que possam investigar cada caso”, informou Cláudia Teixeira. A principal orientação à população é para não tocar nas aves abandonadas, doentes ou mortas pelas ruas e que se evite que outros animais também tenham contato.
Foto: Rafael Barreto/PMBR