NOVA IGUAÇU

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado com corrida, dança e diversão

Corrida inclusiva, dança, música, atividades sensoriais e muita diversão. Assim foi o sábado (23), na Praça Vitória, em Nova Iguaçu, durante a comemoração em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. O evento, realizado pela Prefeitura, contou com a participação de mais de 300 pessoas.

De acordo com o subsecretário de Governo e organizador do evento, Rafael Reina, o momento é de inclusão.

“Nossa cidade tem um movimento de inclusão amplo e resolvemos criar um projeto de integração para todas essas crianças e suas famílias. Desenvolvemos atividades de aspecto educacional, e isso é de suma importância para eles”, afirmou Reina, pai de Arthur, de 10 anos, que tem autismo.

Segundo Vander Nunes, de 44 anos, este tipo de evento gera muito estímulo para as crianças autistas.

“É um dia para o Éverton se conhecer melhor, para brincar, fazer atividade física. É um dia especial para o nosso filho e para nossa família”, contou Nunes.

Além de levarem os filhos, os pais também puderam aproveitar as sessões de spa, e ainda resolverem pendências nos estandes da Secretaria Municipal de Assistência Social.

“É muito relevante estarmos aqui com toda a comunidade escolar. A Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é valiosa para a inclusão de nossos alunos, da nossa comunidade e de toda a cidade”, comentou a secretária municipal de Educação, Maria Virgínia.

No primeiro dia de comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no dia 21, no Top Shopping, aconteceu o Fórum Multidisciplinar, com extensa programação para tratar da inclusão de pessoas com deficiência.

“Além de incluirmos os alunos da rede municipal nessas programações, estamos incluindo também a família. Os pais são os heróis, pois oferecem apoio contínuo para que essas crianças e adolescentes sejam atendidas. Quando abraçamos a missão de trazer o projeto de esporte e lazer para PCDs no Centro Olímpico, tínhamos 30 pessoas sendo acolhidas, hoje são quase 180 alunos”, destacou o Secretário de Esporte e Lazer, Fernandinho Moquetá.

Os debates permitiram que a população pudesse sanar dúvidas relacionadas ao autismo. Foi o que contou Eloíza Cristina, que tem 54 anos e é mãe de gêmeas autistas.

“Sou mãe das gêmeas Letícia e da Priscila, de 15 anos, e elas têm autismo não verbal. Estou estimulando o lado social delas com passeios, terapia e escola. Apesar de não terem a comunicação oral, elas têm um conhecimento de mundo. Esse evento foi fundamental para elas”, afirmou Eloíza.