O policial militar Carlos Arnaud de Oliveira Bastos, indiciado pela morte do vendedor de balas Hiago Macedo de Oliveira Bastos, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, na última quarta-feira.
A progressão foi feita pelo juiz Rafael de Almeira Rezende, da Central de Audiências de Custódia, em Benfica. O crime aconteceu na última segunda-feira, na estação das barcas, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O magistrado afirmou em sua decisão que o motivo fútil do delito justifica a manutenção da prisão em preventiva.
Segundo relato da viúva de Hiago, Thais Oliveira Santos, o vendedor saiu de casa no início da manhã da última segunda-feira para vender os produtos no calçadão do terminal das barcas, em Niterói, como fazia todos os dias.
No entanto, ele se envolveu em uma discussão com um pedestre e o policial entrou na briga. Uma discussão foi iniciada e o agente de folga disparou contra ele. O filho adolescente de Thais estava no momento do tiro e contou que o PM atirou à queima-roupa no peito de Hiago. “Ele não cometeu crime nenhum, não sabia que oferecer bala era crime”, disse.